Onde estão os melhores museus de arte no Brasil

Este guia apresenta, de forma prática, como explorar as principais instituições do país.

Vamos mostrar espaços icônicos como MASP e Pinacoteca em São Paulo, Inhotim em Brumadinho e o Museu do Amanhã no Rio. Também citamos o Instituto Ricardo Brennand, o MON e o MAM-SP.

Você vai entender como cada local combina arte, arquitetura e história. Haverá dicas sobre acervos, programação e acessibilidade para otimizar sua visita.

O foco é ajudar a montar roteiros culturais que cabem no seu tempo e estilo. Em poucas linhas, explicamos por que cidades como São Paulo, Rio e Brasília lideram o mapa cultural do país.

Principais conclusões

  • O país reúne instituições com coleções variadas e prédios icônicos.
  • Há opções ao ar livre e centros de arte contemporânea para todos os gostos.
  • Planejar horários e dias gratuitos melhora a experiência.
  • A arquitetura dos museus é parte da visita e vale ser explorada.
  • Mapeamos referências para criar roteiros eficientes por cidade.

Panorama rápido: como mapear os grandes centros de arte pelo país

O primeiro passo é traçar um mapa das cidades que reúnem maior oferta cultural. Priorize locais com alta concentração de museus e fácil acesso por metrô, VLT ou pontos turísticos.

Em São Paulo e Rio há uma malha densa de espaços, como MASP, MAM-SP, Museu do Amanhã e MAR, que permitem roteiros integrados pela Avenida Paulista e Praça Mauá.

Em Minas Gerais, Belo Horizonte e Brumadinho formam um eixo potente: Inhotim e equipamentos na Praça da Liberdade ampliam a experiência entre arte e paisagem.

No Sul e Nordeste, Curitiba e Recife destacam-se com o MON e o Instituto Ricardo Brennand. Salvador integra referências afro-brasileiras no MAM-BA e no Muncab.

  • Monte o roteiro priorizando proximidade entre pontos, horários e conexões de transporte.
  • Inclua no radar ícones como o museu amanhã (Rio) e o museu imperial (Petrópolis) para variar entre ciência, história e arte.
  • Em Brasília, aproveite a arquitetura e a fácil circulação na Esplanada para visitar o Museu Nacional da República.

Onde estão os melhores museus de arte no Brasil

Para definir quais espaços merecem destaque, adotamos métricas objetivas sobre coleções e programação.

Critérios de destaque incluem tamanho do acervo, qualidade das exposições, arquitetura e relevância histórica. Priorizamos instituições que preservam e ampliam o diálogo entre público e artistas.

As cidades-âncora — São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Salvador — concentram variedade institucional. Em São Paulo convivem o museu arte paulo e o museu arte moderna, com acervos e programação robusta.

Instituição Acervo Arquitetura Destaque
MASP +11.000 obras Edifício-ícone na Paulista Coleção europeia e brasileira
Pinacoteca ~11.000 peças Prédio histórico requalificado Pintura brasileira
MAM-SP Acervo moderno e contemporâneo Espaço em parque Programação e intervenções

Consideramos também serviços ao visitante, mediação e acessibilidade como parte da experiência. Esses fatores definem por que certas instituições lideram o mapa cultural.

São Paulo, capital das artes visuais no país

São Paulo reúne uma cena intensa de instituições que combinam coleções históricas e programação contemporânea.

Museu de Arte de São Paulo (MASP): acervo e ícone arquitetônico

O MASP, fundado em 1947, guarda mais de11 mil obras. Oedifícioprojetado por Lina Bo Bardi é marco na Av. Paulista. A casa oferece programação ampla e dias de gratuidade — uma boa chance para ver exposições sem custo.

Pinacoteca: pinturas e gravuras

Fundada em 1905, a Pinacoteca reúne cerca de 11 mil peças. Há destaque parapinturasegravurasde Anita Malfatti, Tarsila e Portinari. O percurso preserva o diálogo entre séculos XIX e XX.

MAM-SP, MIS, Museu Afro Brasil e Itaú Cultural

O MAM-SP conectaarte modernae contemporânea com cursos e pesquisa.

O MIS conserva mais de200 mil itense promove exposições imersivas.

O Museu Afro Brasil preserva milhares deobras, documentos eobjetossobre cultura afro-brasileira.

O Espaço Olavo Setubal organiza 1.364 obras em módulos que narram cinco séculos.

  • Dica: consulte textos curatoriais e programe visitas nos dias grátis para aproveitar melhor o acervo e as exposições.

Rio de Janeiro e Niterói: entre o passado imperial e o futuro

Entre a Baía de Guanabara e a Zona Portuária, há roteiros que misturam ciência, memória e arquitetura emblemática.

Museu do Amanhã (Praça Mauá, 1) abre de terça a domingo, das 10h às 18h. O museu amanhã usa tecnologia e exposições interativas para discutir sustentabilidade e futuros possíveis. O edifício de Santiago Calatrava transforma a visita em uma experiência que conecta conteúdo e espaço.

Museu Imperial, em Petrópolis, preserva cerca de 300 mil itens do Segundo Reinado. O conjunto inclui o Palácio, o Pavilhão das Viaturas e áreas anexas. As coleções oferecem um mergulho em documentos, roupas e objetos que narram a história do século XIX.

MAC Niterói, MAR e circuitos urbanos

O MAC Niterói, inaugurado em 1996 por oscar niemeyer, é um prédio escultórico com vista 360º. A Coleção João Sattamini tem mais de 1.200 obras; galerias funcionam das 10h às 18h (rampa fecha 17h30).

O MAR ocupa a Zona Portuária e cria exposições que ligam cidade, história e arte. Juntar MAR e o museu amanhã na mesma caminhada pela Praça Mauá rende um roteiro rico e fotogênico.

“Observe como o prédio e o edifício influenciam a circulação, a luz e a leitura das obras.”

  • Planeje os dias e compre ingressos antecipados para evitar filas.
  • Dê atenção aos textos curatoriais e aos recursos educativos para enriquecer a visita.

Minas Gerais: arte ao ar livre e patrimônio moderno

Em Minas Gerais, o diálogo entre paisagem e curadoria cria passeios que duram horas — ou dias.

Instituto Inhotim (Brumadinho) é um grande museu a céu aberto, com cerca de 140 hectares de visitação. O parque abriga aproximadamente 1.862 obras de 280 artistas e um Jardim Botânico com mais de 4,3 mil espécies. Horários: qua‑sex 9h30‑16h30; sáb‑dom 9h30‑17h30. Planeje dois ou três dias para explorar galerias e esculturas.

Museu de Arte da Pampulha (MAP) ocupa um edifício projetado por Oscar Niemeyer. O acervo tem cerca de 1.400 obras e a curadoria volta-se para a arte contemporânea em diálogo com o patrimônio modernista.

No CCBB BH e no Memorial Minas Gerais Vale a proposta é imersiva: recursos digitais, narrativas sensoriais e programação plural complementam o roteiro por Belo Horizonte e Brumadinho.

Local Destaque Visitação Foco
Inhotim Parque, Jardim Botânico 140 ha; 2–3 dias recomendados obra, esculturas e paisagem
MAP Edifício Niemeyer Visita de 1–2 horas acervo e exposições contemporâneas
Memorial / CCBB BH Instalações imersivas Programação rotativa experiência histórica e digital

Paraná: museu oscar em evidência na arquitetura e no acervo

Curitiba reúne marcos arquitetônicos que ampliam a experiência de visita. Aqui, a relação entre prédio e exposição é parte do conteúdo.

Museu Oscar Niemeyer (MON): “Olho” de Curitiba, artes visuais e design

O MON foi reinaugurado como museu em 2002 e ocupa cerca de 35 mil m², com 17 mil m² dedicados a áreas expositivas.

O Olho anexo funciona como ponto fotogênico e cria percursos inesperados para as obras.

Salas do museu recebem artes visuais, design e arquitetura. Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia). Quartas são gratuitas; planeje essa opção.

Museu do Holocausto: memória, pesquisa e educação

Instalação pioneira no país, com foco em educação, memória e pesquisa. O acervo inclui depoimentos, documentos e materiais que promovem empatia.

“Visitar é um exercício de reflexão sobre cidadania e memória coletiva.”

  • Dica: combine MON e o museu do Holocausto para um dia que una arte e reflexão.
  • Observe como o edifício orienta a circulação e influencia a leitura das exposições.
  • Verifique agenda — artistas como Portinari e Tarsila frequentemente passam pelas salas do MON.

Pernambuco: coleções únicas no Instituto Ricardo Brennand

Em Recife, o Instituto Ricardo Brennand ocupa um complexo que mistura o Museu Castelo São João, a pinacoteca, a biblioteca e os Jardins das Esculturas.

O instituto ricardo foi eleito um dos melhores da América Latina em 2014/2015. Funciona de terça a domingo, das 13h às 17h, com ingressos a R$40 (inteira) e R$20 (meia).

Instituto Ricardo Brennand: pinacoteca, armas, esculturas e exposições temporárias

O instituto ricardo brennand reúne um acervo vasto: mais de 5 mil armas, armaduras, canhões, obras e objetos que vão da Baixa Idade Média ao século XXI.

As peças históricas convivem com esculturas nos jardins, enquanto a pinacoteca exibe artistas brasileiros e internacionais.

  • O espaço integra documentos e objetos que explicam contextos diversos.
  • A programação traz exposições temporárias que renovam leituras entre períodos.
  • Consulte horários e bilhetes para evitar filas em alta temporada.

Além de promover cultura, a instituição mantém biblioteca e ações educativas que ampliam pesquisa e visitação. Reserve tempo para explorar todo o conjunto arquitetônico e paisagístico.

Bahia: arte moderna e cultura afro-brasileira

Na Bahia, a cena cultural une memória e criatividade. Salvador oferece roteiros que conectam o patrimônio urbano ao trabalho de artistas locais.

Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab)

O Muncab preserva documentos e obras que narram a identidade negra, o tráfico de escravizados e formas de resistência.

As exposições tratam religiosidade, música e cotidiano com ações educativas. Quartas têm gratuidade; verifique a programação antes da visita.

Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA)

O MAM-BA ocupa um conjunto tombado à beira da Baía de Todos os Santos. A casa integra arte moderna e contemporânea ao cenário natural.

É um museu onde o acervo e o entorno conversam, criando um passeio que une cidade, mar e exposição.

Instituição Foco Visitação Destaque
Muncab Identidade e memória Quartas gratuitas; eventos educativos Documentos e obras sobre resistência
MAM-BA Arte moderna e contemporânea Conjunto tombado; programação rotativa Integração com a baía e acervo regional

“Salvador é rota essencial para entender como a cultura afro-brasileira moldou a história e a produção artística.”

  • Verifique dias gratuitos e exposições em cartaz.
  • Combine visitas com passeios pela orla para ampliar a leitura das obras.

Distrito Federal: modernismo e expoentes do século XX

Em Brasília, o modernismo se apresenta como palco de grandes mostras e debates públicos. O Distrito Federal reúne um conjunto onde arquitetura e programação se completam.

Museu Nacional da República: cúpula de Oscar Niemeyer e mostras de grandes artistas

O Museu Nacional da República ocupa um edifício projetado por oscar niemeyer. A cúpula branca e a rampa curvilínea criam um fluxo contínuo pelo espaço expositivo.

O museu recebe exposições de grande escala, além de palestras e seminários. A entrada é gratuita, o que amplia o acesso à programação formativa.

  • Localização: no centro cívico, integrado à Catedral e ao Teatro Nacional.
  • Circulação: a rampa orienta o visitante em trajetos imersivos.
  • Serviço: consulte a agenda da instituição antes da visita.

“Observe como a luz e o espaço interno transformam a leitura das obras.”

Santa Catarina: acervos regionais e memória

No litoral catarinense, coleções locais dialogam com memória e paisagem. O circuito local combina instituições que valorizam artistas e histórias do estado.

Em Florianópolis, o MASC reúne um acervo voltado para as artes catarinenses. Há pinturas, esculturas e instalações que mostram trajetórias locais e tendências atuais.

Museu Histórico de Santa Catarina complementa o percurso ao aprofundar temas da memória regional. O espaço traz documentos e objetos que contextualizam as obras em exposição.

Museu Histórico e MASC: história e artes catarinenses

O MASC destaca as artes visuais com mostras temporárias ao longo do ano. A programação cria um calendário dinâmico para moradores e visitantes.

  • Reserve tempo para ver peças e obras que conversam com a história local.
  • Busque informações atualizadas sobre mostras ativas e horários.
  • A combinação entre arte moderna e acervo regional oferece leituras variadas da produção local.
  • Planeje deslocamentos entre centros históricos e áreas expositivas.

Para quem aprecia curadorias com foco regional, o circuito catarinense é um bom ponto de partida. Há coleções que vão desde cenas domésticas até conjuntos com cerca de mil obras, ampliando a compreensão das artes no sul do país.

Goiás: arte contemporânea no Centro-Oeste

No Centro-Oeste, Goiás reúne iniciativas que colocam a cena contemporânea em diálogo com a cidade. Goiânia destaca-se por instituições que apostam na diversidade de suportes e na circulação de projetos.

Museu de Arte Contemporânea de Goiás: esculturas, gravuras e mídias contemporâneas

O museu guarda mais de 1.200 obras entre esculturas, desenhos, pinturas, gravuras, fotografias e instalações. Há presença forte de artistas regionais e convites a nomes nacionais e internacionais.

O acervo revela linguagens múltiplas e projetos que misturam analogia e tecnologia. Visitar significa perceber como instalações e fotografia ampliam leituras curatoriais.

  • Dica: consulte o calendário para exposições e atividades educativas.
  • Combine a visita com outros equipamentos culturais de Goiânia para um roteiro completo.
  • Valorize o tempo em cada sala: as camadas curatoriais costumam pedir leitura pausada.

Como planejar sua visita: exposições temporárias, dias grátis e acessibilidade

Um roteiro bem pensado garante que você aproveite exposições temporárias e serviços sem pressa. Comece checando a programação online e os horários de entrada. Assim você encaixa melhor os interesses e evita surpresas.

Exposições temporárias e programações culturais para todos

Verifique quais exposições temporárias estarão ativas nas datas escolhidas. Muitas trazem atividades educativas, visitas mediadas e oficinas.

Dias e políticas de gratuidade: quando economizar sem perder conteúdo

Use os dias gratuitos para economizar. Exemplos: MASP tem terças e algumas quintas sem custo; MON oferece quartas; Muncab tem gratuidade às quartas.

Acessibilidade e recursos para públicos diversos

Cheque recursos como elevadores, piso tátil, audioguias e maquetes táteis. Esses itens ampliam o acesso e melhoram a experiência para visitantes com necessidades diversas.

dias exposições temporárias

  • Compre ingressos online para evitar filas.
  • Reserve tempo extra para atividades educativas e oficinas.
  • Organize itens essenciais: horários, transporte e alimentação.
  • Combine museu(s) próximos num mesmo dia (Paulista, Praça Mauá).
Serviço Exemplo Vantagem
Dias gratuitos MASP, MON, Muncab Economia sem perder programação
Venda online Museu do Amanhã Evita filas e controla lotação
Acessibilidade Várias instituições Elevadores, audioguias, piso tátil

Arte moderna x arte contemporânea: entendendo coleções e curadorias

Ver modernismo e contemporaneidade lado a lado revela rupturas e continuidades importantes. Este contraste ajuda a situar obras no tempo e a compreender decisões curatoriais.

Do século XX ao presente: acervo, obras e artistas

Arte moderna tende a abarcar do final do século XIX até meados do XX. Casas como o MAM-SP e o MAM-BA ilustram esse recorte com ênfase em pintura e escultura.

Arte contemporânea refere-se a práticas pós-1950 até hoje. Inhotim, MAC Niterói e MAC Goiás mostram como instalações, performance e mídias expandidas transformam a experiência.

Pinacoteca e MASP conectam períodos. Elas expõem ligações entre tradição e experimentação, e explicam parte da história dos acervos brasileiros.

  • Coleções modernas valorizam ruptura técnica e linguagem pictórica.
  • No contemporâneo, o foco é experiência, espaço e experimentação.
  • Artistas e curadores mediam o diálogo entre obra e público.
  • Leia textos curatoriais para entender por que peças são agrupadas.

“O cruzamento entre períodos revela continuidades e novas leituras.”

Arquitetura como obra de arte: o legado de Oscar Niemeyer nos museus

Há museus cuja forma marca a cidade tanto quanto seu acervo. Projetos de oscar niemeyer transformaram equipamentos em ícones visuais.

De MAC Niterói ao MON Curitiba: edifícios-ícone que viraram cartões-postais

O MAC Niterói (1996) usa uma rampa escultural e oferece vista 360º. Ao chegar, a flor do prédio anuncia um encontro entre paisagem e arte moderna.

O museu oscar niemeyer em Curitiba abriga o “Olho”, inaugurado em 2002, com grandes áreas expositivas. Ali, a forma cria percursos inesperados.

Em Brasília, o Museu Nacional da República reúne cúpula e rampa que orientam trajetos fluídos. O edifício funciona como primeiro gesto curatorial.

O MAP, na Pampulha, ilustra adaptações: o antigo cassino virou espaço museal e preserva memórias do modernismo.

“A arquitetura organiza fluxo, luz e escala, impactando diretamente a leitura de cada obra.”

Dica: observe rampas, vãos livres e pontos de vista. Muitas vezes o museu é a primeira obra que conquista você.

Obra Ano Característica Impacto
MAC Niterói 1996 Rampa escultural, vista 360º Integra paisagem e exibição
Museu Oscar Niemeyer (Olho) 2002 Grande área expositiva, forma icônica Cartão-postal urbano
Museu Nacional da República Contemporâneo Cúpula e rampa Fluxos curatoriais amplos
MAP (Pampulha) Modernismo Adaptação de cassino em museu Memória e requalificação

Por que essas cidades concentram os melhores acervos

Cidades que viram polos culturais reúnem fatores estruturais que sustentam coleções relevantes. A convergência entre políticas públicas, leis de incentivo e parcerias privadas cria um ambiente estável para conservar e ampliar o acervo.

Instituições bem geridas atraem doações, patrocinadores e programas de formação de público. Bancos culturais e fundações — como exemplos nacionais de patrocínio — oferecem recursos e visibilidade.

Universidades, centros culturais e galerias geram circulação de ideias e talentos. Eixos urbanos com transporte e oferta turística, como Paulista e Praça Mauá, facilitam o acesso e aumentam a frequência.

Instituições, políticas culturais e redes de financiamento

Redes de financiamento público e privado viabilizam exposições de qualidade. Leis de incentivo e programas contínuos mantêm agenda ativa durante o ano.

  • Gestão qualificada melhora conservação e programação.
  • Patrocínios e bancos culturais dinamizam projetos e residências.
  • Sinergia entre espaços fortalece turismo cultural e economia criativa.

“Para o visitante, o resultado aparece em uma agenda rica e variada.”

Trilhas temáticas: artes visuais, história, ciência e tecnologia

Crie roteiros temáticos que combinem obra, contexto e ritmo de visita. Escolha um eixo — artes visuais, história ou ciência — e monte paradas próximas para economizar tempo.

Exemplos práticos: Praça Mauá une o museu amanhã e o MAR; na Paulista junte MASP, Itaú Cultural e MIS (com seus 200 mil itens); em Niterói combine o MAC e a orla.

Para história, inclua o museu imperial em Petrópolis e centros históricos locais, onde documentos e acervos dialogam com a cidade.

No Nordeste, o instituto ricardo brennand (ricardo brennand / instituto ricardo) oferece objetos, armas e uma pinacoteca em um único complexo.

Em minas gerais, reserve um dia inteiro para Inhotim: instalações, jardins e percursos ao ar livre.

  • Monte uma trilha de artes visuais com pinturas e gravuras na Pinacoteca e MASP, e mídia no MIS.
  • Misture museu arte contemporânea, moderno e histórico para uma visão ampla.
  • Priorize deslocamentos curtos entre o centro e frentes culturais e encaixe pausas em cafés e lojas.

trilhas temáticas artes visuais

Trilha Pontos-chave Tempo recomendado
Praça Mauá Museu do Amanhã + MAR 3–4 horas
Paulista MASP + Itaú Cultural + MIS (200 mil itens) 4–6 horas
Brumadinho Inhotim (instalações + jardins) 1 dia

Conclusão

Ao viajar pelo país, você encontrará museu e espaços onde a arquitetura, a curadoria e as obras dialogam com a vida urbana.

As peças nas coleções narram trajetórias do século XIX ao contemporâneo e renovam sentidos a cada visita. Itinerários por minas gerais, São Paulo, Rio e Nordeste mostram essa diversidade.

Instituições como instituto ricardo brennand (ou instituto ricardo), museu amanhã e Inhotim ilustram propostas distintas em escala e ambição. Planeje dias grátis e exposições temporárias para otimizar tempo e custo.

Dica: leia textos curatoriais e volte aos favoritos — o museu arte se revela diferente a cada montagem. Que este guia transforme sua próxima viagem numa rota cultural memorável.

FAQ

Quais cidades concentram os principais centros de artes visuais no país?

São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Salvador lideram o mapa cultural. Cada capital reúne museus de grande porte, coleções permanentes e programação temporária que atendem variados públicos.

Como avaliar um museu: quais critérios importam?

Priorize acervo, relevância histórica, qualidade das exposições temporárias, condições de conservação, acessibilidade e arquitetura. Projetos de mediação e curadoria também indicam instituições com forte atuação educativa.

O que há de destaque em São Paulo para quem gosta de pintura e modernismo?

No eixo paulistano, o MASP, a Pinacoteca e o MAM-SP oferecem coleções com milhares de obras, da pintura acadêmica ao modernismo e à arte contemporânea, além de exposições temporárias frequentes.

Quais museus unem arquitetura icônica e coleções relevantes no Rio e Niterói?

O Museu de Arte Contemporânea de Niterói, projetado por Oscar Niemeyer, e o Museu de Arte do Rio no centro carioca destacam-se tanto pela arquitetura quanto pelas mostras que articulam história urbana e arte.

Onde encontrar arte contemporânea ao ar livre em Minas Gerais?

O Instituto Inhotim, em Brumadinho, é referência global: combina pavilhões de artistas contemporâneos e um grande jardim botânico, formando um dos maiores acervos a céu aberto do mundo.

O Museu Oscar Niemeyer em Curitiba vale a visita só pela arquitetura?

Vale pela arquitetura — o “Olho” é icônico — e pelo acervo de artes visuais e design, com exposições temporárias relevantes que ampliam a programação cultural da cidade.

Que coleções encontro no Instituto Ricardo Brennand, em Pernambuco?

O instituto reúne pinacoteca, esculturas, acervo de armas antigas e exposições temporárias. A curadoria integra história, artes decorativas e pesquisa, criando um complexo museológico singular.

Como funcionam dias de gratuidade e políticas de entrada gratuita?

Muitos museus oferecem dias com entrada franca, descontos para estudantes e idosos, além de políticas específicas para programas sociais. Consulte o site oficial do museu antes de ir para confirmar horários e regras.

Os museus têm recursos de acessibilidade para visitantes com deficiência?

A maioria das grandes instituições dispõe de recursos como rampas, elevadores, audioguia, visitas mediadas e materiais em áudio ou braile. Verifique o setor de atendimento ao visitante para agendar serviços especiais.

Como planejar uma visita para aproveitar exposições temporárias?

Verifique calendário e reservas online, chegue cedo em dias de grande procura, acompanhe redes sociais dos museus e combine visitas a mostras permanentes e temporárias para otimizar tempo.

Qual a diferença entre arte moderna e arte contemporânea nas coleções?

Arte moderna abrange produções majoritariamente do século XX com rupturas formais; arte contemporânea refere-se a obras do final do século XX até hoje, com linguagens experimentais e múltiplas mídias.

Existem roteiros temáticos para explorar acervos por assunto?

Sim. Muitos centros oferecem trilhas temáticas — história, artes visuais, tecnologia, cultura africana — e programas educativos que ajudam a montar roteiros por interesse.

Onde encontro museus focados na memória e na cultura afro-brasileira?

Instituições como o Museu Afro Brasil em São Paulo e o Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira na Bahia valorizam histórias, ritualidades e produção artística de matriz africana no país.

Que papel tem a arquitetura de Oscar Niemeyer na cena museológica?

Edifícios como o MAC Niterói, o MON em Curitiba e a cúpula do Museu Nacional da República demonstram como a arquitetura modernista de Niemeyer se tornou parte integrante da experiência museal, atraindo públicos por sua forma e função.

Deixe uma resposta

Rolar para cima